Projeto que prevê a modernização de 100% dos pontos de iluminação pública iniciado em 2017 está em processo de finalização; iniciativa é considerada pioneira no país pelo tempo recorde de execução e por ser o primeiro realizado por meio de um contrato de Parceria Público-Privada
13 de agosto
Apesar do cenário de pandemia do novo coronavírus, o projeto será concluído antes do prazo determinado em edital, previsto para outubro deste ano. De acordo com o presidente da BHIP, Marcelo Bruzzi, por ser considerado um serviço essencial, o trabalho não foi paralisado, mas precisou de algumas adaptações nos últimos meses. Ele afirma que inúmeras medidas de proteção visando à segurança de colabores e de moradores da cidade foram adotadas. Para acelerar o processo, as estratégias foram contratar equipes extras, comprar materiais necessários, como luminárias, equipamentos de telegestão e outros acessórios, antecipadamente. Bruzzi afirma, ainda, que a diminuição da taxa de circulação de veículos nas ruas da cidade durante o período de isolamento social também favoreceu a realização das atividades. Assim, a concessionária conseguiu agilizar os trabalhos.
“Estamos com mais de 99% do município de Belo Horizonte modernizado com a tecnologia LED. Faltam alguns pontos cuja modernização é mais complexa e exige obras de infraestrutura, além daqueles que dependem de aprovação de órgãos de patrimônio histórico”, explica o presidente da concessionária de Iluminação Pública.
O projeto de modernização da iluminação da capital mineira contempla mais de 180 pontos de luz, com a substituição de lâmpadas de vapor de sódio e vapor de mercúrio por luminárias de LED. Além das trocas, foi implantado um sistema de telegestão nas luminárias das principais vias da cidade, permitindo o monitoramento remoto para um controle mais eficaz dos equipamentos. A utilização da tecnologia LED é considerada vantajosa por ser mais econômica e eficiente do que os materiais tradicionais e por ter menos falhas, reduzindo também os custos de manutenção. Assim, com a implantação do novo sistema, a Prefeitura de Belo Horizonte deverá reduzir quase pela metade o custo para iluminar as áreas públicas do município.
“A eficiência energética obtida será maior que a meta colocada através do contrato de concessão (mínimo de 49%). O custo da energia elétrica do parque de iluminação pública de Belo Horizonte era de R$ 55 milhões anuais antes do início da modernização. Consequentemente, estima-se uma economia superior a R$ 25 milhões anuais”, destaca Marcelo Bruzzi.
Além da economia financeira, a modernização deverá proporcionar outros benefícios ao município. A adoção da tecnologia mais moderna permitirá que Belo Horizonte se adapte à norma de iluminação pública brasileira, a ABNT 5101, que determina índices para o funcionamento dos equipamentos, visando garantir que a iluminação das vias ofereça maior segurança a pedestres e motoristas. O projeto também é considerado favorável do ponto de vista ambiental, uma vez que as luminárias de LED são menos poluentes que as luzes comuns. A utilização desse tipo de material permite, ainda, a redução de emissões de CO2 (Dióxido de Carbono) no ambiente. No caso da cidade mineira, a implantação da nova iluminação vai diminuir as emissões de CO2 em 140 toneladas por ano, resultado semelhante ao que seria obtido com o plantio de 40.700 árvores adultas, segundo a BHIP.
Marcelo Bruzzi relata que a realização do projeto, único deste modelo realizado no país, permitiu uma aprendizagem ampla sobre iluminação pública, sobretudo em cidades de grande porte, como Belo Horizonte. O presidente da concessionária, que também ficará responsável pela manutenção do parque de iluminação, destaca como principais conhecimentos agregados a confecção de projetos luminotécnicos em larga escala, obtenção de eficientização energética de 50%, seleção de produtos e fornecedores, execução da manutenção do parque de iluminação pública, implantação de sistema de telegestão, projetos de grande complexidade e tecnologia de ponta, entre outros. A experiência adquirida tem sido alvo de interesse, e, de acordo com Bruzzi, a cidade tem recebido diversas visitas de representantes de outros municípios interessados em implantar ações semelhantes. A BHIP investiu R$ 400 milhões no projeto, que será devolvido pelo município ao longo dos 20 anos do contrato.
Débora Anibolete, para o Procel Info.
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